Papai Noel existe!

Minha mãe fazia o que podia por mim, lembro dos presentes, eu adorava brincar com carrinhos e bonecas,  e eu gostava daquela jamanta cheia de carrinho ou um que tinha uma caçamba cheia de bois , então no natal eu lembro que ela dizia pra eu dormir que quando acordasse teria presente do papai noel e quando eu acordava que alegria realmente tinha presente.  depois de 7 anos que eu nasci ela  conheceu um homem se apaixonou e se casou com ele, na época ela trabalhava de zeladora na escola e meu padrasto em uma empresa que construía tubos para esgoto. Eu quis ir morar com eles no início e até fiquei com eles algum tempo  mas tinha saudades da casa dos meus avós  e um belo dia minha avó chegou em casa e disse vim te buscar e eu fui. Até hoje eu não sei dizer se essa foi a melhor escolha...

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Infância!



Quem sou eu? ? Porque eu vim? Pra onde eu vou?  sempre foram os meus questionamentos. Quem eu sou e da onde eu sou  isso eu já sei  então só me resta saber o porque eu vim e pra onde vou!
Eu sou fruto de um relacionamento proibido, meu pai era casado e minha mãe o conheceu quando trabalhavam juntos em um frigorifico, tiveram um caso e ela engravidou.  Nunca foi fácil para ela e nem para os meus avós que na época era uma vergonha ter uma filha mãe solteira em casa. Houve conflitos discussões, minha mãe chegou a sair de casa, mas com o tempo eu acho, foram se acostumando com a ideia. 

No dia 17 de maio de 1978 eu nasci, fui registrada no nome dos meu avós  porque nasci com um problema da saúde e na época meu avô que era funcionário do Estado tinha um bom plano de saúde mas apenas titular conjugue e filhos podiam usufruir então me registraram para que eu pudesse receber um tratamento adequado 
A minha vida em si nunca foi fácil no sentido de criação, diálogo em casa, escola, boas notas.  Tudo que aprendi foi através de livros e revistas e televisão, a vida também, se encarregou de me ensinar. Eu jamais vou reclamar da forma que eles me criaram porque , apesar da falta de diálogo sempre foram muito carinhosos comigo e sempre fizeram o que estavam ao alcance deles .Eu me lembro de quando meu avô me pegando no colo e me fazendo dormir, lembro dele levando café na cama com 2 pães francês , lembro dele gritando Claudinha quando me via conversando com algum amiguinho de escola e ele só me chamava de Claudinha quando estava bravo. Ele odiava que eu conversava com meninos...

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